Depois de
muito tempo sem escrever, terminei um livro hoje pensando, esse quero
compartilhar!
Ele foi
parar em minhas mãos enquanto explorava a biblioteca (agora também tenho
carteirinha lá 😊). O que me chamou a atenção foi o
título. Bibliotecas para mim são lugares especiais, o que pode também ser
chamado de mágico.
E porque o
livro foi especial?
O livro
conta a história de Jean Perdu que há 21 anos foi deixado por Manon e que desde
então cuidava da sua livraria que fica em um barco em Paris e se fechou a todos
os sentimentos e também aos sentidos.
Por um
acaso descobre que Manon não o deixou por não mais amá-lo, mas porque não queria
que ele soubesse que estava doente e morrendo. E a partir daí volta a sentir e
a viver.
Parte com
seu barco em direção da cidade natal de Manon e no caminho encontra amigos,
amor, escritores,....
Embora a
trama já seja boa, não teria sido suficiente para gostar tanto do livro. Então
o que foi?
1) uma livraria dentro de um barco que não
está presa a um lugar só parece muito legal
2) o livreiro vende os livros como se
fossem remédio, para que a pessoa se sinta melhor ao lê-los (o nome da livraria
é Farmácia Literária!)
3) traz várias referências a outros
livros e já tem outros que quero ler 😉
4) além de livros, a autora usa receitas
para descrever a volta dos sentidos (e quem me conhece sabe que além de ler,
também gosto de cozinhar) – no final do livro tem até algumas receitas dos
pratos que aparecem no livro
5) no final do livro tive a impressão de
que o livro para mim também serviu de “remédio”. acalmando os pensamentos do dia-a-dia,
fazendo lembrar que o corpo tem sentidos – aqui me fez lembrar Rubem Alves em “Variações
sobre o Prazer”, outro livro que me fez não só ler o livro, mas senti-lo.
Enfim acho
que foi este último ponto que resume bem, consegui sentir o livro, foi um
prazer lê-lo, sentir o verão do sul da França, o sabor das comidas, ouvir as
risadas, conversas, sentir as tristezas e alegrias...