Ambos os livros tratam o mesmo período histórico, a 2ª Guerra e em ambos mostra-se o sofrimentos dos judeus escondidos, com uma diferença, em A menina que roubava livros, o ponto de vista principal é da família que esconde o judeu e em o Diário de Anne Frank, é dos judeus escondidos.
O olhar da história também é diferente. Em A menina... Quem conta a história é a morte, no diário, a própria Anne nos conta o desenrolar do dia a dia.
Os livros são personagens importantes em ambas as histórias. As relações familiares e os dramas de adolescência.
A morte conta a história de maneira surpreendetemente leve. Anne nos conta com a passionalidade de quem está vivendo aquele sentimento.
Os comentários explicativos da morte sobre os acontecimentos são uma atração a parte na história.
Ler o diário me deu vontade de pegar os meus diários da adolescência e ter um encontro com quem eu fui.
Ambos foram livros que me levaram mais uma vez a pensar sobre a finitude da vida. Este é um tema sobre o qual já falei aqui em outra oportunidade e que me persegue de maneira recorrente. Ambos mostram o quanto tudo pode simplesmente acabar e me deixaram com aquele vazio de não querer nem me mexer quando terminei de ler.