Freitag, 2. Juni 2017

A Menina que Roubava Livros / O diário de Anne Frank

Hoje o post vai falar de dois livros, pois o assunto que me traz a eles é o mesmo...



Ambos os livros tratam o mesmo período histórico, a 2ª Guerra e em ambos mostra-se o sofrimentos dos judeus escondidos, com uma diferença, em A menina que roubava livros, o ponto de vista principal é da família que esconde o judeu e em o Diário de Anne Frank, é dos judeus escondidos.

O olhar da história também é diferente. Em  A menina... Quem conta a história é a morte, no diário, a própria Anne nos conta o desenrolar do dia a dia.

Os livros são personagens importantes em ambas as histórias. As relações familiares e os dramas de adolescência.

A morte conta a história de maneira surpreendetemente leve. Anne nos conta com a passionalidade de quem está vivendo aquele sentimento.

Os comentários explicativos da morte sobre os acontecimentos são uma atração a parte na história.

Ler o diário me deu vontade de pegar os meus diários da adolescência e ter um encontro com quem eu fui.

Ambos foram livros que me levaram mais uma vez a pensar sobre a finitude da vida. Este é um tema sobre o qual já falei aqui em outra oportunidade e que me persegue de maneira recorrente. Ambos mostram o quanto tudo pode simplesmente acabar e me deixaram com aquele vazio de não querer nem me mexer quando terminei de ler.

3 Kommentare:

  1. Gostei do tema que voce escolheu para escrever.
    Pelo meu trabalho na área de cuidados paliativos o tema da morte é muito presente no meu dia-a-dia. Assim geralmente nao me pega assim "desprevenida".
    Mas as vezes um livro, filme ou conversa com alguém me traz o assunto mais para perto, me lembrando que nao só a vida dos outros, mas também a minha é finita. E passou um tempo refletindo com mais intensidade sobre o tema. Ao contrário de muitos eu gosto dessas épocas. Nao me dao medo nem desespero, mas reforcam o prazer de viver.

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  2. Eu li o Diário de Anne Frank e vi apenas o filme de A Menina que Roubava Livros. Histórias realmente emocionantes, mas Anne com certeza me tocou no fundo do coração com o jeito que ela descrevia tudo de seu cotidiano naquele anexo. E também vi oS filmeS sobre Anne Frank, mas nenhum se compara com a emoção de ler as palavras dela. Na verdade, eu até escrevi sobre minha admiração por ela e por Audrey Hepburn em um texto no Medium: https://medium.com/@danielazmoreira/entre-anne-e-audrey-61f5f221c69e

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    1. Nao sabia desse detalhe da Anne e Audrey Hepburn que vc comenta no seu texto. Algo a se pensar sobre. Obrigada

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