Hoje mais
um filme. Um filme baseado na história da filósofa Hannah Arendt.
Eu gosto
muito de filosofia. Gosto de pensar sobre idéias e assuntos, ver as conexões de
coisas, tentar achar explicaҫões, procurar qual a visão do mundo por trás de
certos comportamentos ou idéias.
E acho as
idéias dela sobre o mal bem interessantes. A banalidade do mal como é chamado,
que para que algo terrível aconteҫa (como os campos de concentraҫão na Segunda
Guerra) não precisam as pessoas em si serem extremamente más ou imaginarem algo
mal. “Basta” seguirem ordens banais, não pensarem sobre o que estão fazendo,
para que o mal possa acontecer.
E isso me
faz refletir sobre o que acontece na sociedade (e meu papel nela) hoje. Quando
seguimos alguma regra de um sistema (seja o trabalho, grupo de amigos, mídia,
...) que não refletimos sobre.
Além das
idéias filosóficas que o filme expõe, também gostei muito dele retratar como
defender sua opinião fez Hannah Arendt ter que repensar também amizades,
relaҫões, trabalho.
Isso para
mim também é um tema importante. O quanto eu sou autêntica na minha vida. O
quanto o que eu acredito, falo e como eu ajo são concistentes um com o outro ou
o quanto um diverge do outro. E quais as consequências em relaҫão à minha
família, amigos, trabalho,...
Muito o que
pensar sobre.