Mittwoch, 22. Juni 2016

The Little Coffee Shop of Kabul



Hoje um livro. 

Atualmente tenho uma montanha de livros em casa, que uma amiga, que é dona de uma livraria, me emprestou por tê-los recebido como exemplares de leitura e não ter conseguido ler.
Mesmo assim, quando fui para a “cidade grande” (ou seja, para Stuttgart), não resisti e entrei em uma das livrarias grandes que tem no centro e acabei comprando mais um.....




Me chamou atenҫão a idéia de um café em uma cidade que só conheҫo dos noticiários e de um lugar de encontro para pessoas que a princípio não tem nada haver uma com as outras – acho que tb é porque ter um lugar assim, onde posso receber todo tipo de possoa e onde se discute idéias, se ajuda mutualmente.... é um dos meus sonhos.

Mas enfim, comprei o livro e li. E gostei bastante (se não, não estaria aqui comentando ;-)).

O estilo dele é bem leve de ler, tipo romance bobinho mesmo (todas as mulheres retratadas querem seu parceiro ideal/ herói...). Mas as histórias das personagens para chegar lá, mostram trajetórias que eu acho inspiradoras.
Ter sonhos, querer alcancá-los, mas sem ir contra a tradiҫão ou as pessoas das quais gostamos.
Não desistir quando algo não dá certo da primeira vez.
Fortalecer os direitos das mulheres, sem tirar direitos dos homens (sou totalmente a favor de não ter opressão das mulheres / negros / GLS... , mas acho que na maioria das aҫões o que se quer fazer é só trocar quem estar no poder o que não resolve o problema).

E gostei de como a cidade é descrita. Ou melhor a vida em Kabul. Os muros, os homens armados, o bazar, o se cobrir das mulheres etc.  Ao ler tive a impressão que a autora descreve o que ela viu ao viver lá, sem julgar, mas deixando claro que é a visão dela. Um jeito de falar sobre outras culturas que eu acho muito bom.
Não gosto quando leio ou ouҫo alguém falar: “os xxxx são assim”. Ouvi muito essa descriҫão tanto sobre os brasileiros enquanto vivo aqui na Alemanha, quanto sobre os alemães enquanto vivi no Brasil e se eu olhar melhor o que foi dito, quase sempre chego à conclusão: “pode até ser que a maioria seja um pouco mais xxx do que aqui, mas muitas vezes é só o jeito de mostrar essa característica que é diferente, não a característica, ou a quantidade dela que é diferente”. Desde que descobri isso tento me “policiar” para também não cair nessa armadilha. Nem sempre dá certo, mas vou tentando.


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