Dienstag, 10. Januar 2017

Makeda - Jakoub Adol Mar



Passei algum tempo sem contribuir. Descansando e lendo livros que não me tocaram muito.
Mas hoje terminei um livro sobre a Rainha de Sabá, que vale a pena ser compartilhado.



A figura da Rainha de Sabá e as histórias, em parte históricas em parte lendas e mitos, já me fascina há vários anos.  Então quando vi esse livro não tive dúvida, comprei, ainda mais quando descobri que ele foi escrito nos anos 20 do século passado e o autor é etíope, ou seja vem da região onde a rainha supostamente viveu.

O autor foi uma pessoa de confianҫa dos regentes etíopes da época e ficou incumbido de juntar todas as histórias, lendas etc. que existiam sobre a Rainha e o Rei Salomão. Esse manuscrito de 2000 páginas está perdido, mas depois de finalizadas as pesquisas, ele escreveu este romance sobre a Rainha.

O comeҫo do livro foi difícil, não fluia a leitura, não sei se pela linguagem usada ou pela história nesse ponto ainda bem estranha para mim. A segunda parte eu achei mais fácil e me fez esquecer as dificuldades do comeҫo.

Vários aspectos contribuiram para eu gostar do livro:
- Ele mostra a religião judaica de um jeito que eu não conhecia e eu gosto bastante de ver como as pessoas interpretam e vivem a religião que tem.
- Mesmo tendo sido escrito há quase 100 anos, fala sobre igualdade de gêneros de um modo bem atual, o que me lembra que também naquela época não existia só o machismo como as vezes me pego pensando.
- Mostra a história de um povo que eu não conhecia (Etiópia e que lá havia judeos).
- E last but not least, é sobre a Rainha de Sabá que eu acho muito inspiradora e que me levou a lembrar de outros livros que já li sobre ela ou onde ela era mencionada.

Para mim ela é uma inspiraҫão. Uma mulher forte e independente que vive uma história de amor com o Rei Salomão, também ele figura forte e independente.  Cada um tem a sua vida, sucesso sem precisar do outro para isso. Mas mesmo assim ao se encontrarem e se amaram viveram algo maior do que eles.
Não sei se as figuras históricas também foram assim, mas esse ideal me fascina e pelo jeito muitas outras pessoas também, já que é um assunto que aparece em vários livros, lendas, monumentos, etc.

Outra história a parte. Quando visitei a catedral de Chartres com um grupo de estudos, uma das tarefas foi escolher uma das mais de 1000 figuras que estão espalhadas pelos portais para observa-la melhor. Eu escolhi uma mulher e descobri depois que representava a Rainha de Sabá. 





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