Passei
algum tempo sem contribuir. Descansando e lendo livros que não me tocaram
muito.
Mas hoje
terminei um livro sobre a Rainha de Sabá, que vale a pena ser compartilhado.
A figura
da Rainha de Sabá e as histórias, em parte históricas em parte lendas e mitos,
já me fascina há vários anos. Então
quando vi esse livro não tive dúvida, comprei, ainda mais quando descobri que ele
foi escrito nos anos 20 do século passado e o autor é etíope, ou seja vem da
região onde a rainha supostamente viveu.
O autor
foi uma pessoa de confianҫa dos regentes etíopes da época e ficou incumbido de
juntar todas as histórias, lendas etc. que existiam sobre a Rainha e o Rei
Salomão. Esse manuscrito de 2000 páginas está perdido, mas depois de
finalizadas as pesquisas, ele escreveu este romance sobre a Rainha.
O comeҫo
do livro foi difícil, não fluia a leitura, não sei se pela linguagem usada ou
pela história nesse ponto ainda bem estranha para mim. A segunda parte eu achei
mais fácil e me fez esquecer as dificuldades do comeҫo.
Vários
aspectos contribuiram para eu gostar do livro:
- Ele
mostra a religião judaica de um jeito que eu não conhecia e eu gosto bastante
de ver como as pessoas interpretam e vivem a religião que tem.
- Mesmo
tendo sido escrito há quase 100 anos, fala sobre igualdade de gêneros de um
modo bem atual, o que me lembra que também naquela época não existia só o
machismo como as vezes me pego pensando.
- Mostra
a história de um povo que eu não conhecia (Etiópia e que lá havia judeos).
- E last
but not least, é sobre a Rainha de Sabá que eu acho muito inspiradora e que me
levou a lembrar de outros livros que já li sobre ela ou onde ela era
mencionada.
Para mim
ela é uma inspiraҫão. Uma mulher forte e independente que vive uma história de
amor com o Rei Salomão, também ele figura forte e independente. Cada um tem a sua vida, sucesso sem precisar do
outro para isso. Mas mesmo assim ao se encontrarem e se amaram viveram algo
maior do que eles.
Não sei
se as figuras históricas também foram assim, mas esse ideal me fascina e pelo
jeito muitas outras pessoas também, já que é um assunto que aparece em vários livros,
lendas, monumentos, etc.
Outra
história a parte. Quando visitei a catedral de Chartres com um grupo de
estudos, uma das tarefas foi escolher uma das mais de 1000 figuras que estão
espalhadas pelos portais para observa-la melhor. Eu escolhi uma mulher e descobri
depois que representava a Rainha de Sabá.
Keine Kommentare:
Kommentar veröffentlichen