Freitag, 25. März 2016

Sunrise Avenue Live with Wonderland Orquestra



Ontem a vez de mais um show. Sunrise Avenue com a Wonderland Orchestra. 



A primeira música da banda que eu ouvi e gostei muito foi Choose to be me, há vários anos atrás. Gosto muito do texto, já que é uma escolha que eu também faҫo, a de ser eu mesma.

Depois disso esqueci um pouco a banda e esse ano outra música Nothing is Over tocou bastante no rádio e redescobri a banda. E ao prestar atenҫão em outros textos deles, percebi que muitos batem comigo. De Nothing is over por ex, gosto da determinaҫão de continuar e lutar pelo que quer, e tb da frase: “It seems to me that we are just like the rest. We could use a word of guidance”. Ver que a gente está com dificuldades como todo mundo tb e pedir ajuda. Acho isso muito legal.

Há algumas semanas vi que fariam um show em Stuttgart, junto com uma orquestra. Ou seja um arranjo diferente do que nos CDs e dos outros shows.  Já vi outras orquestras tocarem músicas de bandas e acho essa mistura muito legal quando é bem feita. Resolvi arriscar. E valeu a pena. 

Meu lugar (só tinha cadeiras numeradas, a única coisa que não gostei muito, prefiro quando o público mesmo escolhe de acordo com a empolgaҫão no dia se quer ficar perto ou longe do palco) era mais ou menos longe do palco. Como o show foi feito para lugares grandes isso não foi problema, as luzes, vídeos, efeitos fizeram me esquecer isso. 

Os arranjos feitos das músicas para incluir a orquestra foram muito bem feitos. Conseguiram mudar o jeito de tocar as músicas para incluir a orquestra e não deixa-la somente de enfeite e ao mesmo tempo não perder características típicas da banda.

Os efeitos visuais com as luzes, vídeos ao meu ver combinaram com todo o show.
E no meio do show a banda tocou duas músicas sem a orquestra em um mini palco no meio do público. Dessa vez eu estava bem perto  :-)

Resumindo: Um show que valeu a pena. Bem diferente de outros shows que fui no último ano, mas tão bom quanto. E para quem quiser ter uma idéia melhor, várias pessoas postaram videos no youtube – acho legal eles fazerem o trabalho por mim, para poder curtir o show e depois rever.


Mittwoch, 23. März 2016

O Leitor / Der Vorleser




O primeiro filme que vou comentar no blog… E pensando bem, se vc ainda não assistiu, o que eu queria  escrever seria um spoiler para a primeira metade do filme. Então vou pensar um outro jeito de comentar.




Então aqui a versão sem spoiler:
O que eu gostei bastante no filme, é o jeito de como a questão do certo ou errado, de como se deve agir, o que é culpa etc é abordado.
Acontece algo no filme e a minha reaҫão foi de achar, ah, tal personagem é bom, é um herói. Aí no desenrolar do filme os personagens vão trocando as posiҫões; de herói, a vilão, vítima, herói, vítima.....  E para mim de um jeito onde eu pude me identificar com muitas as aҫões tomadas, significando que as vezes eu seria herói, as vezes vilão e as vezes vítima.


Versão com spoiler:
O tema da culpa/responsabilidade me deixou bem pensativa.
Tem duas ocasiões (no mínimo, provavelmente mais) em que alguém culpa o outro e na hora ser perguntado o que teria sido o certo não tem resposta. O juiz no julgamento quando Hanna pergunta: então não deveria ter saído da Siemens? E quando os jovens na faculdade discutem o tema da culpa da geraҫão durante o nazismo uma das respostas é eu mataria todas as rés, o que é justamente o que elas tb fizeram.
Outra questão que achei interessante é de como a justiҫa pode julgar alguém. Só pelas leis válidas na época em que o crime ocorreu. Gostei porque me lembrou que sempre que vou avaliar se fiz uma decisão certa, posso até lamentar as consequencias que trouxe, mas que a pergunta seria eu fiz a melhor opҫão com os dados, com o meu saber daquela época?
E mesmo com esse tema pesado, e com os personagens tendo tomado decisões com consequências fatais (Hanna na guerra, Michael ao não ajudar a conseguir uma pena menor ou ao não responder as cartas) eu gosto dos dois personagens. Eles me são simpáticos e não pessoas que eu diria, que não poderiam tornar-se amigos.

Ao procurar a foto da capa, vi que no cartaz em português o tema central foi “o que vc seria capaz de fazer para guardar um segredo”. Para mim essa tb foi uma questão do filme, mas somente secundária. Interssante como pessoas diferentes tem focos diferentes de um mesmo filme.

Resumindo: Um filme com um tema interessante, que é tratado de uma maneria onde muitos pontos de vista são considerados sem automaticamente condenar qualquer um deles.


Montag, 21. März 2016

Como um spoiler altera a forma de ver a história

Antes que eu "estrague" a sua série já aviso que vou contar um spoiler, não tem como ler o que eu vou escrever sem dar de cara com ele e nem como pulá-lo. É muito provável que você já saiba, mesmo que não tenha assistido, afinal a internet não perdoou e contou para todo mundo esta morte em Grey's Anatomy. Se você não sabe de quem estou falando e quer continuar assim  pare agora. Vou inserir uma imagem para ocupar espaço e você não ler nada que acabe com seu esforço de pular esta postagem.






 Pronto já fiz a minha parte agora podemos ir ao que interessa.

Spoilers fazem parte da vida de todas as pessoas que não estão acompanhando as séries em tempo real. Eu estou assistindo a 8ª temporada, mas já deve ter umas duas temporadas que eu sei que o Dr McDreamy vai morrer em um acidente de carro, na 11ª temporada. 

Saber que ele vai morrer tornou a minha visão sobre ele diferente. É estranho. Todos vão morrer, mais cedo ou mais tarde, mas o conhecimento da data torna esta certeza da morte maior. Eu vejo gestos de carinho e meu primeiro pensamento é "Puxa e pensar que em x anos isso vai acabar". Hoje eu vi uma cena dele com a filha adotiva, ela é um bebê e meu pensamento foi que ele não chegaria a ver ela crescer, saber se ela seguiu a medicina como os pais, que ela não lembraria dele quando fosse mais velha. 

A morte é algo tão avassalador, inevitável e rápido. Simplesmente acontece e não estamos preparados para ela, não importa o quanto ela seja anunciada. 

Samstag, 19. März 2016

Líosa Murphy



Hoje a vez é de um „afins“. Um show da cantora Líosa Murphy com a sua banda, que assisti ontem em Tübingen.




Ano passado fui num primeiro show dela e gostei muito. Assim não poderia perder a segunda passagem dela pelo sul da Alemanha. 

Ela é uma música (será que é assim que se diz em português, quando se fala de alguém – mulher - que faz música? O feminino de músico?) irlandesa. Toca vários tipos de flauta (para mim o melhor jeito de distinguir uma da outra foi o tamanho e a cor, mas suponho que há mais diferenҫas) e canta em inglês e irlandês. As músicas são uma mistura de traditionals, covers e algumas escritas por ela. E no show ela intercala peҫas instrumentais com canҫões. Para quem quiser ouvir, tem no youtube, no site dela e tb no spotify.

O show foi em um barzinho, com direito a uma mesa bem em frente ao palco e a possibilidade de conversar com os músicos.
Assim além de curtir um show bem legal, fiquei sabendo que a cerveja Guinness é melhor o quanto menos precisa ser transportada, ou seja melhor tomar em Dublin mesmo (o me guitarrista contou isso). 

Um fato que tb me fez me sentir bem-vinda ontem, foi o fato de ser lembrada com nome do outro show (ela tinha autografado o CD). 

Resumindo: Valeu muito a pena ir para Tübingen para assistir o show e agoro torҫo para que ela volte no segundo semestre.


Donnerstag, 17. März 2016

Rising Strong - Brené Brown




Revendo o que li ultimamente, teve um livro que mais mexeu comigo, então vou comecar por ele.




Comecei a ler por ter visto uma palestra da autora online e por indicaҫão de outra escritora que eu gosto, Elizabeth Gilbert. Esperava ler um livro bom que ficasse na estante para um dia, talvez em alguns meses ou anos, reler e só. Não foi o que aconteceu.

O tema do livro é por um lado como levantar depois de uma queda. Mas o que mais me pegou foi o tema que está em segundo lugar: Se eu não possuo (assumo) minha história, ela me possui ou assume o controle.

O jeito que a autora escreve bate com minhas experiencias de vida. Tive vários momentos em que pensei: “poderia ser eu contando tal e tal episódio da minha vida”. E alguns dos excercicios que ela propoe, são parecidos com excercicios que eu desenvolvi para mim. Por ex ela fala dos “permission slips”. Eu não uso papéis, mas no meu diário que comecei há alguns meses e no qual geralmente escrevo pela manhã, aparece muitas vezes a frase: “Sim, hoje eu posso fazer tal e tal coisa” ou “eu posso ter tal e tal opinião”. Achei interessante como duas pessoas chegam ao mesmo resultado por caminhos diferentes.

Quando terminei o livro, descobri que a autora Brene Brown oferece cursos online e que um curso baseado neste e em outro livro dela (Dearing Greatly) comeҫaria em algumas semanas. Atualmente estou fazendo este curso e quanto mais trabalho com o tema/livro, mais gosto.

Resumindo: Gostei do livro pelo tema, pelo estilo e pelo fato de ele ser o ponto de partida para um estudo mais aprofundado.